quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Texto: conceituando Currículo e sua Integração com as Tecnologias

Conceito de currículo e o processo de integração de Tecnologias ao currículo

Sabe-se que o currículo escolar é um dos pontos mais difíceis a serem enfrentados pela escola. O currículo tem sido orientado à transmissão de conhecimentos socialmente válidos e é resultante de uma seleção organizada intencionalmente com o objetivo de que o aluno alcance determinados resultados. Supõe selecionar, de tudo aquilo que é possível ensinar, o que vai se ensinar num entorno educativo concreto. O currículo especifica o que, como e quando ensinar e o que como e quando avaliar.No entanto, o desenvolvimento do currículo na realidade da escola e no contexto da sala de aula vai além das grades curriculares e envolve toda a escola, a vida dos alunos, o entorno escolar e os acontecimentos locais e globais que interferem no sistema de relações estabelecido na dinâmica do processo educacional.
Atualmente, o currículo é uma construção social, na acepção de estar inteiramente vinculado a um momento histórico, à determinada sociedade e às relações com o conhecimento. Nesse sentido, a educação e currículo são vistos intimamente envolvidos com o processo cultural, como construção de identidades locais e nacionais.
Com relação à questão da utilização de das tecnologias na educação, vejo como mais um instrumento de aprendizagem e que pode ser bastante positiva na sua utilização. O computador, por exemplo, no contexto educativo pode ser entendido como uma ferramenta por meio da qual o aluno idealiza e desenvolve um conhecimento, seja reproduzindo um saber ou construindo uma aprendizagem. Dessa maneira o aprendizado é estimulado pelo fato de o aluno executar uma tarefa por meio do computador, como é o caso de softwares de jogos educativos e de simulação.O aluno deve ser encorajado a explorar, criar, inovar, dentro de situações de aprendizagem não previamente estruturadas, mas devidamente planejadas. Assim, o aprendizado que ocorre nestas situações pode ser mais frutífero e mais duradouro. Ao aluno é permitido errar e refazer. Ao aluno se permite levar adiante uma solução para um determinado problema, ainda que seja óbvio que a solução não vai funcionar, valorizando assim o fazer pedagógico. O aluno, longe de ser um mero observador que só reage quando solicitado, passa a ser um participante ativo no processo de construção de sua própria aprendizagem.

Para a realização de ações pedagógicas significativas utilizando o de construção do conhecimento pelo aluno, como produto do seu próprio engajamento intelectual ou do aluno como um todo.

A inserção das tecnologias na educação é apenas mais uma ferramenta pedagógica da qual podemos fazer uso para associar os conteúdos educacionais a uma realidade de vivência social do nosso aprendiz. E há uma concepção instrucionista e outra construtivista. Os profissionais da educação têm que saber diferenciar, em seus planejamentos, em que momento convém usar a concepção instrucionista que apenas passa informações e qual seria o momento de usar a concepção construtivista onde ele auxilia o aprendiz na construção de seus conceitos e desenvolvimento de suas habilidades de acordo com as inteligências múltiplas que cada um tem.
Agora cabe a cada profissional fazer bem o uso das TICs integrando-as à sua prática pedagógica.

“ A elaboração do projeto feita em parceria entre alunos e professores deve ser entendida como uma organização aberta, que articula informações conhecidas, baseadas em experiências do passado e do presente, com antecipações de outros aspectos que surgirão durante a execução. Essas antecipações representam algumas certezas e dúvidas sobre conceitos e estratégias envolvidos no projeto. No momento em que o projeto é colocado em ação, evidenciam-se questões, por meio do feedback, comparações, reflexões e de novas relações que fazem emergir das certezas, novas dúvidas e das dúvidas algumas certezas” (Prado, 2005)

Geane

Texto síntese: Pensando sobre possíveis mudanças e contribuições das tecnologias

Pensando sobre possíveis mudanças

Nós vivemos cercados de mídias a todo o tempo. E na escola está entrando gradativamente pelos alunos (trocam informações entre eles através de PCs, jogos, celular), por algumas escolas, pelos professores considerados “antenados”. O professor não pode só dar a sua aula, repassar as informações e explicações. Ele deve aprender a utilizar os recursos tecnológicos não só como mais um recurso para incrementar a aula, mas sim para fazer o uso de uma forte ferramenta que possa enriquecer a aula. A escola com o professor deve preparar para lidarem com as tecnologias de hoje. É preciso que professor e escola se reconstruam nessa jornada. Há grandes estudiosos que já orientam esse novo fazer pedagógico.
Segundo Pedro Demo “Para mim, essa grande mudança começa com o professor. Temos que cuidar do professor, porque todas essas mudanças só entram bem na escola se entrarem pelo professor – ele é a figura fundamental. Não há como substituir o professor. Ele é a tecnologia das tecnologias e deve se portar como tal.”
Em direção à meta de educar para a vida e para a cidadania, as TICs podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento . Os novos rumos da Educação exigem que o educando seja capaz de construir o próprio conhecimento e as tecnologias vem ao encontro para realização desse objetivo. Elas podem propiciar melhor equilíbrio entre as polaridades sociais. Promover um ensino que aproxime o aluno do mundo exterior à escola e prepará-lo para enfrentar situações nessa nova configuração social. O aluno não é mais instruído, ensinado somente, mas é o construtor do seu próprio conhecimento.
Assim, não só a escola ou o aluno será beneficiado, mas toda a sociedade.
Geane

Aula com material digital

Autor e Co-autor(es)
Autor Geane Teixeira
Tocantins – Diretoria Regional de Ensino de Araguaína

Lições de Descrição
Modalidade / Nível de Ensino Componente Curricular Tema
Educação de Jovens e Adultos - 3º ciclo Língua Portuguesa Descrição: leitura e produção de textos através de imagens
Dados da Aula
O que o aluno poderá aprender com esta aula
- Descrever diferentes tipos de imagens;
- Interpretar diferentes tipos de imagens;
- Traduzir com palavras aquilo que se viu ou observou;
- Representar, por meio de palavras, um objeto, uma imagem;
- Interagir e redigir e criticar.
Duração das atividades
3 aulas
Conhecimentos prévios trabalhados pelo professor com o aluno
- Habilidade básica de leitura;
- Interpretação e redação
Estratégias e recursos da aula
As estratégias utilizadas nessa aula serão:
- Uso de multimídias da Internet;
- DVD TVescola volume III – Língua Portuguesa
- Material de Uso Diário;
- Trabalhos em grupos;
- Trabalhos individuais.




ATIVIDADES



ATIVIDADE I –
Esta aula terá como primeira atividade o texto em folha para explanação do conceito de redação descritiva: traduzir com palavras aquilo que se viu ou observou; representar por meio de palavras, um objeto, uma imagem; É uma sequência de aspectos: formas, tamanho, quantidade, matriz, etc.;
Na sala de aula o(a) professor(a) deverá explicar aos alunos o que eles irão fazer: pesquisar e ver a diferentes imagens ao vídeo seguindo os endereços sugeridos e assistir ao vídeo.
A leitura poderá ser feita individualmente ou dependendo do tamanho da turma e número de computadores poderá ser desenvolvida em duplas.
Em seguida divida os alunos em grupos para que, após a leitura, façam a descrição das imagens pesquisadas.

Trazer imagem de uma fotografia, porém, tornando vivo os “pormenores”;
Não é saber enumerar detalhes, mas transmitir sensações fortes;
Na descrição o ser, o objeto ou o ambiente são mais importantes, ocupando lugar de destaque na frase o substantivo (que designa o mundo do ser), e o adjetivo (que designa o mundo das qualidades do ser).

Tipos de descrição

DENOTATIVA: quando a linguagem representativa do objeto é objetiva, clara, direta, sem metáforas ou outras figuras literárias; as palavras são tomadas no seu sentido de dicionário, único.


CONOTATIVA: É a descrição literária, onde as palavras são tomadas em sentido simbólico. Pretende tratar a realidade. Uma supra-realidade.



http://tiposderedacao.blogspot.com/2009/10/redacao-descritiva.html
http://sitededicas.uol.com.br/projetos.htm


ATIVIDADE II –
Agora, oriente os alunos para que acessem os endereços eletrônicos abaixo e vejam imagens e assistam aos vídeos disponíveis nesses endereços eletrônicos:

http://www.google.com.br/images
www.youtube.com/tvescola
http://tiposderedacao.blogspot.com
http://professora-geanee.blogspot.com/


ATIVIDADE III -
Após eles verem as imagens e assistirem aos vídeos reúna- os em duplas e oriente-os para que façam uma reflexão com o(a) colega de turma. Oriente-os para que discutam sobre o conteúdo das imagens dos vídeos.
Na sequência o professor fará questionamentos aos alunos para que reflitam sobre o que leram e o que assistiram.
Em seguida estão algumas sugestões de questionamentos. Você está livre para criar outros, conforme a situação, ou conforme a turma: As imagens condizem com o texto? A linguagem presente no texto é uma linguagem figurada?

ATIVIDADE IV –
Ainda no Laboratório de Informática, questione os alunos sobre o que é uma boa redação?
Deixe uns minutos para que discutam em duplas. Depois, oralmente, as duplas deverão expor ao grupo, o resultado de sua discussão.
Depois de concluída a atividade apresente-lhes os sites incluídos abaixo para que possam pesquisar sobre o que é uma boa redação.

http://www.portrasdasletras.com.b r/pdtl2/sub.php?op=corrigir/docs/cap6 http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=14581
Professor, o objetivo destas atividades listadas acima é o de oportunizar aos estudantes o contato com outros tipos de textos, a consulta a opiniões de outros professores e profissionais da educação sobre a escrita da redação. É necessário que depois das consultas realizadas pelos alunos sobre as características de uma boa redação eles sejam instigados a sintetizá-las, individualmente, para posterior elaboração de uma redação. Cada aluno deve criar um guia, uma espécie de lista fundamental para guiar a realização de uma boa redação.
ATIVIDADE V–
Professor, depois de pesquisar, e elaborar uma lista de pontos necessários para a elaboração de uma redação, sugere-se que os alunos sejam distribuídos em forma de círculo a fim de que cada um exponha o que considera mais importante na sua lista/esquema.
Você, professor, poderá interferir explicando e ampliando aquilo que os alunos estarão expondo.
ATIVIDADE VI
Agora cada estudante criará sua própria redação abordando a imagem escolhida por ele, obedecendo principalmente a utilização da norma culta da Língua Portuguesa.
Recursos Complementares
Blog:
http://www.tudosobreredacao.blogspot.com/
http://www.soportugues.com.br/

Avaliação
A avaliação se dará de forma coletiva em todos os momentos em que os alunos estiverem participando das discussões propostas e individualmente por meio da produção das atividades escritas ou quando solicitada a exposição individual de uma descrição.
A segunda etapa da avaliação se dará pela leitura (feita pelo professor) dos textos produzidos pelos alunos, conforme critérios adotados para a correção das redações: em insuficiente: se o texto do aluno não estiver de acordo com aquilo que foi visto nas atividades propostas; satisfatória: se o texto produzido estiver de acordo com o que foi trabalhado, porém não tenha descrições bem estruturados e mais que satisfatória: se o texto produzido estiver de acordo com a norma culta da língua, tiver seguido todos os passos de elaboração de uma boa redação....
Mas para não ficar na mão, deve-se estudar bastante as regras de gramática. E o mais importante: treinar, e treinar muito! Para isso, entre em sites relacionados ao vestibular como WWW.vestibular1.com.br; WWW.uolvestibular.com.br entre outros, e pegue os temas dos vestibulares das principais faculdades do Brasil. Faça, leve para um professor de português ou redação corrigir e tire todas suas dúvidas. Boa sorte!
http://www.blogers.com.br/modelo-de-redacao-de-vestibular/
Geane

terça-feira, 25 de maio de 2010

Hipertexto

Quando li a história sobre hipertexto, aprendi que esse termo refere-se a um texto que pode ser lido, visualizado e desenhado em diversas ordens. O hipertexto não é um texto linear, como uma novela, um livro, por exemplo, neste tipo de texto, ele vem com representação não linear do conhecimento, uma forma de representação popularizada, saída de um conhecimento tradicional para uma comunicação multidirecional, um novo cenário de inteligência coletiva. O hipertexto na internet, segundo dados da Wikipedia, é um espaço de pesquisa que pode interconectar (palavra nova para mim) os diversos conjuntos de informação, permite viabilizar, estende o conhecimento e/ ou deixa brechas no espaço da comunicação virtual. Ao menos uma vez em sua vida, uma pessoa já entrou em um ambiente virtual e teve contato com um hipertexto. Nesta perspectiva de conceituar um hipertexto, descobri que sempre tive contato na minha prática, navegando, pesquisando nas páginas da Internet com diversos hipertextos. Falta aprofundar o conhecimento deste novo ambiente para que possamos potencializar aquilo que muitos como eu, na prática, já estão fazendo. Mas de uma coisa não temos dúvidas: o poder transformador à disposição a todos é grandioso. Podemos pesquisar, trocar idéias, criticar, procurar por pessoas, imagens, vídeos, enfim, aprofundar o conhecimento que temos neste novo universo interagindo e ir sempre adiante. O ser humano tende a exigir mais interatividade no futuro. Para entender este novo cenário com mais detalhes, sugiro que vale a pena nos aprofundarmos um pouco mais nos conceitos e praticar vivenciando este mundo virtual da comunicação.